segunda-feira, 9 de março de 2009

In Memory to Anne M. Frank


'' Margot e Anne Frank foram transportadas de Auschwitz no fim de outubro e levadas para Bergen-Belsen, campo de concentração perto de Hannover (Alemanha). A epidemia de tifo que irrompeu no inverno de 1944-45 em resultado das horríveis condições de higiene, matou milhares de prisioneiros, inclusive Margot e , alguns dias após, Anne. Ela deve ter morrido no final de fevereiro ou início de março. Os corpos das duas garotas foram provavelmente enterrados nas valas comuns de Bergen-Belsen. O campo foi libertado por tropas inglesas em 12 de abril de 1945.''
Esse texto será dedicado a Anne Frank, uma brevíssima garota que teve de enfrentar a Segunda Guerra Mundial. Sua família buscou um esconderijo num Anexo que ela denominava ''Anexo Secreto''. Apenas tinha 13 anos de idade quando lá teve de ficar. No seu livro demonstra como ela se sentia reprimida pela família, principalmente pela mãe que não se entendia com ela devido a vários motivos que Anne escreveu. No início seu diário era apenas para descrever seus sentimentos, para si própria, já que ela não tinha nenhum amigo, mas certo dia ela ouviu uma transmissão pelo rádio que dizia que necessitariam de arquivos da guerra posteriormente, então ela decidiu reorganizar seu diário e enviá-lo quando necessário como prova.
Oito pessoas habitaram o Anexo Secreto desde 1933 à 4º de agosto de 1944. A família Van Daan (Van Pels), Fritz Pfeffer (Albert Dussel) e a família Frank. O diário de Anne demonstra muito sobre si, sobre como ela pensava de uma forma aberta sobre diversas coisas e de como não era levada a sério pelas pessoas do Anexo. Em 1944 quando ela releu seu diário percebeu como fora criança no ano anterior, estava mudada. Sim, para melhor. Seu amadurecimento era bem notável devido suas ações que estavam mais controladas.
Anne sonhava em ser escritora, trabalhar e ser livre não apenas ser uma dona de casa cuidando do marido e dos filhos. Ela desejava a natureza e com o tempo no Anexo isso se tornou maior já que lá mau se podiam abrir janelas o que a levava a encarar o medo de descer para observar o céu.
Em seu desejo de ter uma amizade confiável, aproximou-se de Peter Van Pels, um garoto tímido e que também necessitava de carinho e atenção pois que ele nunca havia tido amigos. Era satisfatório subir e conversar com Peter. Mas com o tempo Anne percebeu que Peter se apaixonava cada dia mais por ela e que ele já estava encostando-se nela demais e ela não sabia mais o que fazer para acordá-lo e lhe dar esperanças já que ele tinha um certo complexo de inferioridade.
Anne Frank lutou contra tudo e contra todos se afastando do seu Pim (Otto Frank, pai.) que não mais a entendia tratando-a com pequenas palavras que a maioria dos adultos diria, mas Anne precisava mais do que isso. Ela lutava para esconder seu lado mais sentimental que lhe tomava as noites quando ela ficava sozinha. Abordou diversos casos nos seus escritos como na defesa das mulheres que eram ''inferiores'' aos homens, ela queria ser diferente, sair e agir. Mostrar que as mulheres também podiam estar entre aquele circulo social por assim dizer.
Muito mais eu poderia escrever sobre aquela menina que precocemente tornou-se mulher, mas deixarei essas palavras eternas apenas.

Um comentário:

sergio disse...

Apesar de "O Diário..." ser um livro bastante famoso, nunca li. Quem sabe um dia...